Quando outorgamos concessões sentimentais
Embriagadas pelo vinho capitoso da luxúria
As unhas pontiagudas do sarcasmo
E as folhas ressequidas da desilusão
Transformam o alforje da memória
Num pelourinho de rebelião
Portanto
É no cárcere somático
Que devemos desmatar a escarpada senda do autodomínio
Para que os acúleos dilacerantes do cacto expiatório
Possam desinflar o balão cativo do raciocínio...
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
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