Solfejar

Na visão profética de um sonho A ebridade do nosso desejo É o momento de despertar A imaginária duração da realidade Passando em revista Ao sabor do capricho As extravagâncias inspiradas nas loucuras das nossas lembranças Portanto Interpretar os pensamentos e concebê-los Ao mesmo tempo e sucessivamente Num cantinho vazio Para o que não mais existe Sabendo melhor o que é preciso calar É temperar numa esperança lisonjeira Uma felicidade da qual nem ideia fazemos E cuja falta, no entanto, sentimos...